Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços acentuadamente mais altos. A confirmação de compras chinesas nos Estados Unidos, a lentidão no plantio americano e o cenário financeiro mais otimista, em meio à perspectiva de recuperação econômico, impulsionaram as cotações, que encerram perto das máximas do dia.
O governo chinês desmentiu que tenha pedido a interrupção de compras de produtos agrícolas americanos. Confirmando os rumores de ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 132 mil toneladas por parte de exportadores privados à China, com entrega em 2020/21.
No final da segunda, o USDA indicou lentidão no plantio nos Estados Unidos. Até 31 de maio, a área plantada estava apontada em 75%. O mercado apostava em 79%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 65% da área. A média é de 68%.
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A produção brasileira de soja deve bater novamente o recorde na safra 2020/2021, aponta o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em sua primeira projeção para a temporada. O país deve colher 131 milhões de toneladas. Lembrando que a safra 2019/2020 teve sua estimativa revisada de 124,5 milhões de toneladas para 124 milhões de toneladas. Assim, o crescimento seria de 5,65%.
Já os Estados Unidos devem produzir cerca de 112,26 milhões de toneladas na temporada 2020/2021, o que, segundo a consultoria Safras, é mais do que a expectativa do mercado (112,13 milhões de toneladas) e do que o colhido no ciclo anterior (96,8 milhões de toneladas).
A Argentina, por sua vez, deve produzir 53,5 milhões de toneladas. Crescimento de 4,9% em relação às 51 milhões de toneladas deste ciclo.
A produção global na safra 2020/2021 deve totalizar 362,76 milhões de toneladas, avanço em relação às 336,11 milhões de toneladas previstas para a temporada 2019/2020
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